Como transformar uma sessão fotográfica num momento de ligação familiar

Autor: João Bizarro


Numa sessão de família, ninguém “esquece” que há uma câmera. E está tudo bem. O objetivo não é fingir que o fotógrafo não existe, mas usar a sua presença para criar momentos de ligação que, de outra forma, talvez não acontecessem.

A chave está na interação dirigida.

O fotógrafo como facilitador, não como espectador

sessão de família

Em vez de esperar que algo espontâneo aconteça por acaso, o fotógrafo propõe pequenos gestos e ações:
– “Façam cócegas uns aos outros.”
– “Caminhem devagar e conversem.”
– “Dá um abraço ao pai/mãe por trás.”
– “Conta-lhe ao ouvido algo de que gostas nele/nela.”

A família foca-se na tarefa e nas pessoas que tem à frente, não na câmera. O momento é real, mas não é deixado ao acaso.

Emoção verdadeira, controlo técnico

Enquanto a família interage, o fotógrafo observa e ajusta:
– “Cheguem um pouco mais à frente.”
– “Virem-se ligeiramente para a janela.”
– “Aproximem-se mais um do outro.”

Ou seja, a emoção é autêntica, mas a luz, o enquadramento e a posição dos rostos são afinados para que a fotografia resulte. Não é teatro, é direção subtil.

Pequenas dinâmicas que criam ligação

Alguns exemplos simples que transformam a sessão em momento de ligação:

  • Para crianças: correr até aos pais, saltar ao colo, jogar “apanhada”, rodopiar.

  • Para irmãos: caminhar lado a lado, empurrões suaves a brincar, segredar ao ouvido.

  • Para o casal: caminhar de mãos dadas, olhar um para o outro em silêncio, recordar uma memória específica.

Estas ações fazem com que a família se concentre em si própria. O fotógrafo apenas abre espaço e conduz.

Aceitar quem cada um é

Nem todas as crianças colaboram da mesma forma, nem todos os adultos se sentem confortáveis a ser fotografados. A interação dirigida adapta-se: algumas famílias precisam de mais orientação, outras de mais liberdade. O ritmo real da família é respeitado, apenas com pequenos empurrões na direção certa.

No fim, mais do que fotografias

Quando a sessão é vivida desta forma, o resultado não são apenas imagens “bonitas”.
São registos de gestos, olhares e toques que aconteceram mesmo ali, naquele dia.

A câmera não é um intruso, é o pretexto.
O fotógrafo não está à espera de sorte, está a criar condições para que a ligação familiar apareça e fique guardada em fotografia.

Uma sessão de família é uma oportunidade para estarem juntos e divertirem-se.

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João Bizarro Fotografia

O meu nome é João Bizarro e sou fotógrafo profissional no Porto.

Faço fotografias de pessoas, momentos, empresas e espaços, criando imagens que contam histórias e reforçam a identidade de cada cliente. Seja num batizado, num evento corporativo ou numa sessão de hotelaria, o meu objetivo é sempre o mesmo: criar fotografias autênticas com um estilo uniforme e cuidado em cada detalhe.

https://www.joaobizarro.pt
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